junho 29, 2005
Jornal Argentino apela pra vodu contra Pelé para vencer o Brasil
Retirado daqui.
Não é novidade que o Brasil é o inimigo número 1 da Argentina (e vice-versa). Para vencer o arqui-rival, vale tudo. Pelo menos esse é o pensamento do diário "Olé". Famoso pelas provocações e por sempre tirar uma "casquinha" dos brasileiros, o jornal apela para uma montagem de Pelé como um boneco de vodu para vencer a seleção de Carlos Alberto Parreira na final da Copa das Confederações, nesta quarta-feira, às 15h45 (horário de Brasília).
Sob a manchete de "Que ganhe o melhor", o "Olé" brinca e provoca os brasileiros. A montagem mostra uma mão apertando Pelé, travestido de um boneco de vodu. "Vamos ver se o vodu nos ajudará a ganhar os clássicos", ironizou a publicação.
"Hoje debutamos com os jovens (Brasil e Argentina se enfrentam na semi do Mundial sub-20, às 12h30) e amanhã com os maiores. Argentina x Brasil, o maior duelo do futebol mundial, por dois dias seguidos", diz o "Olé", que ganha eco nas páginas do "La Nación".
"O grande clássico - 48 horas da pura rivalidade sul-americana."
O "Olé" se baseia na frase "Brasil e Argentina são as equipes mais técnicas do mundo", proferida por Parreira, para comentar o clássico. "Será a final dos pés sensíveis. Os brasileiros querem revanche pelo baile no Monumental (derrota por 3 a 1 nas eliminatórias) e os argentinos querem ratificar que aquilo não foi casual. Já os alemães agradecem pelo espetáculo."
Mais uma vez, o Brasil é tratado como "Dream Team", o "time dos sonhos", e Parreira é tido como um técnico "verborrágico" ("fluência para dizer coisas de pouco conteúdo", segundo o dicionário Houaiss). "Ele não resistiria a uma segunda derrota em 21 dias, (...) porque será uma legitimidade mundial sobre quem tem os pés mais sensíveis."
O diário argentino ironiza também ao comparar os jogadores das duas seleções. "Riquelme contra Ronaldinho, que roubou sua camiseta no Barcelona. Tevez, que entrará no lugar de Saviola, contra o frágil Robinho. E também estarão os goleadores: o efetivo Figueroa (quatro gols em três partidas) contra o 'Animal' Adriano."
A provocação segue no texto assinado por Martín Macchiavello, que relembra a Copa do Mundo de 1990 e só vê uma maneira do Brasil vencer a Argentina. "Não nos sai da cabeça. Em Turim, Maradona assistiu Caniggia, não? Que cortem as nossas pernas."
Para o jornal, o único problema para o duelo é o cansaço dos atletas, desgastados após o fim da temporada européia. Claro que os brasileiros são mais frágeis que os argentinos também nesse sentido. "Kaká não consegue se oxigenar", ironizou o "Olé".
"É uma final, um clássico. As coisas somem, o desgaste desaparece", decretou o meia Esteban Cambiasso, ao jornal "Página 12".
"Como Diego (Maradona) e Pelé sempre brigaram para ver quem tem mais bola, outra vez, será um duelo memorável. Os que não gostarem de futebol, por favor, mudem de canal", completou o "Olé".
Não é novidade que o Brasil é o inimigo número 1 da Argentina (e vice-versa). Para vencer o arqui-rival, vale tudo. Pelo menos esse é o pensamento do diário "Olé". Famoso pelas provocações e por sempre tirar uma "casquinha" dos brasileiros, o jornal apela para uma montagem de Pelé como um boneco de vodu para vencer a seleção de Carlos Alberto Parreira na final da Copa das Confederações, nesta quarta-feira, às 15h45 (horário de Brasília).
Sob a manchete de "Que ganhe o melhor", o "Olé" brinca e provoca os brasileiros. A montagem mostra uma mão apertando Pelé, travestido de um boneco de vodu. "Vamos ver se o vodu nos ajudará a ganhar os clássicos", ironizou a publicação.
"Hoje debutamos com os jovens (Brasil e Argentina se enfrentam na semi do Mundial sub-20, às 12h30) e amanhã com os maiores. Argentina x Brasil, o maior duelo do futebol mundial, por dois dias seguidos", diz o "Olé", que ganha eco nas páginas do "La Nación".
"O grande clássico - 48 horas da pura rivalidade sul-americana."
O "Olé" se baseia na frase "Brasil e Argentina são as equipes mais técnicas do mundo", proferida por Parreira, para comentar o clássico. "Será a final dos pés sensíveis. Os brasileiros querem revanche pelo baile no Monumental (derrota por 3 a 1 nas eliminatórias) e os argentinos querem ratificar que aquilo não foi casual. Já os alemães agradecem pelo espetáculo."
Mais uma vez, o Brasil é tratado como "Dream Team", o "time dos sonhos", e Parreira é tido como um técnico "verborrágico" ("fluência para dizer coisas de pouco conteúdo", segundo o dicionário Houaiss). "Ele não resistiria a uma segunda derrota em 21 dias, (...) porque será uma legitimidade mundial sobre quem tem os pés mais sensíveis."
O diário argentino ironiza também ao comparar os jogadores das duas seleções. "Riquelme contra Ronaldinho, que roubou sua camiseta no Barcelona. Tevez, que entrará no lugar de Saviola, contra o frágil Robinho. E também estarão os goleadores: o efetivo Figueroa (quatro gols em três partidas) contra o 'Animal' Adriano."
A provocação segue no texto assinado por Martín Macchiavello, que relembra a Copa do Mundo de 1990 e só vê uma maneira do Brasil vencer a Argentina. "Não nos sai da cabeça. Em Turim, Maradona assistiu Caniggia, não? Que cortem as nossas pernas."
Para o jornal, o único problema para o duelo é o cansaço dos atletas, desgastados após o fim da temporada européia. Claro que os brasileiros são mais frágeis que os argentinos também nesse sentido. "Kaká não consegue se oxigenar", ironizou o "Olé".
"É uma final, um clássico. As coisas somem, o desgaste desaparece", decretou o meia Esteban Cambiasso, ao jornal "Página 12".
"Como Diego (Maradona) e Pelé sempre brigaram para ver quem tem mais bola, outra vez, será um duelo memorável. Os que não gostarem de futebol, por favor, mudem de canal", completou o "Olé".
Pelé, com penteado a la Roque Júnior,
vira objeto de 'vodu' para diário argentino
Estou ouvindo Cowboy Junkies - Oregon Hill.
