Porta de carro-forte abre, e cidade americana tem ‘chuva de dinheiro’
August 11, 2010
A população da pequena cidade de Whitehall, no estado americano de Ohio, no nordeste do país, foi surpreendida por uma verdadeira chuva de dinheiro, após uma bolsa cair de um carro-forte com cerca de US$ 90 mil (quase R$ 163 mil). A bolsa de dinheiro abriu ao cair do veículo quando a porta de trás abriu-se sozinha. O vento espalhou as notas pela rua, enquanto uma multidão corria para pegar o dinheiro e encher os boloso, revelou a imprensa de Whitehall, um subúrbio de Columbus. “Literalmente, as pessoas abandonaram seus veículos. Parecia um ataque de piranhas. Foi muito divertido”, disse uma testemunha ao canal de notícias NBC4. Agora, a polícia está atrás dos “saqueadores”. A Garda, empresa dona do carro-forte, ofereceu uma recompensa de US$ 25 mil (R$ 45,2 mil) para quem der informações que levem a descobrir que pegou o dinheiro.
¶ 4:31:00 PM0 Comentários
julho 13, 2009
-_-
ah pessoas... o q acham de mudar o endereço? comprei um domínio que é o watchatcha.com!
podemos registrar um .cc e hospedar lá... aí fica sem propaganda do blogger. e até migrar pra um wordpress se convir!
¶ 1:19:00 AM2 Comentários
Oração para gamers
Quando os Marines, soldados da Marinha dos EUA ganham seu rifle, dizem que há um juramento. Eu, pra ser sincero, só vi esse juramento no filme Full Metal Jacket (Nascido Para Matar, aqui no Brasil), que é um filme que acho muito bom.
Parodiando, uma versão pro gamer de Xbox 360:
This is my joystick.
There are many like it, but this one is mine.
My joystick is my best friend.
It is my joystick.
I must master it as I must master my life.
Without me, my joystick is useless.
Without my joystick, I am useless.
I must play my games true.
I must shoot straighter than my enemy who is trying to kill me.
I must shoot him before he shoots me.
I will.
My joystick and myself are the defenders of my gamescore.
We are the masters of our enemy.
We are the saviors of my free time.
So be it, until victory is mine and there is no objectives, but 1000 gs.
Pegou; agora não sai mais
Quando eu começei a usar a Internet de modo mais massivo - isso em 1993, 1994 - eu precisava de um nickname, um apelido. Na época, e daí até meados de 2003, usei muito o mIRC, que é um programa de chat que muita gente ainda usa, mas nas rodas de amigos meus, 98% sequer mantém o programa instalado no PC. Pensei em muitos nicknames na época e até usei alguns deles, desde Bluninho (até a variante emo com "u" no final), alguns comuns como meu próprio sobrenome e alguns bem pesadinhos, como MANIAC_MURDER, assim, em letras garrafais pra todo mundo ter medo de um moleque de 11, 12 anos de idade.
Tempo vai e tempo vem, acabei que escolhendo um nick: SoUL_Of_DEviL. Escrito assim mesmo. A tradução é "Alma do Diabo". Tão sutil quanto um elefante, como dizem. Mas, pra essa idade, todo mundo releva. Alguns me chamavam no PVT (lembram disso? É como se chama a janela de conversa privada - mano a mano - no mIRC) só pra falar "porra, que nick mais feio"; e disso pra baixo. Alguns também vinham até mim pra tentar me catequizar, alegando que eu era satanista e tudo mais. Mas, enfim, acabei arranjando muitos e muitos amigos, mesmo com esse apelido não muito agradável às massas, tanto pela tradução, como para escrever isso aí.
E então começou um probleminha. Amizades foram aumentando, um pessoal me conhecendo, eu já não ficando tão moleque quanto antes e etc, porém, o apelido permaneceu. Sendo mais exato, "pegou". Pegou tanto que houve uma época em que, se alguém me apontava pra você em um shopping ou na rua, ele falaria "aquele lá é o soul", ao invés de te apontar e falar pra você meu nome ou sobrenome. Os mais "íntimos" mesmo, amigos de longa data, gente "ponta firme", me conhece mais como Maeda que soul. Ainda bem. Mas esses são poucos, e os que me conhecem como simplesmente "soul" são muitos.
É chato você, com vinte e tantos anos nas costas, ter não só um nick, mas um e-mail com esse nick estampado no endereço. Tão chato que acabei criando outro e-mail, livre desse apelido no endereço e só uso para contatos mais profissionais, com professores, pessoas da minha área e amigos de cursinho. Afinal é constrangedor você falar com um cara conhecido por aí, seja ele um Auditor da Receita Federal ou qualquer profissional conhecido da área pública ou privada, e mostrar um papelzinho com um "soulofdevil" escrito ali.
Aí, passado um tempo, resolvi fazer uma variante mais leve dele: Soulzito. Bonitinho e ainda lembra Baconzitos, que é uma beleza. Porém, no fórum onde sou moderador, no meu e-mail mais utilizado e outras coisas, está lá a alma do diabo. E eu pensei que iria passar por mais uma vagarosa transição, pra parar de usar esse apelido que agora começa a incomodar, mas como ser lembrado por aí para a maioria que te conhece? Ou lembram desse apelido ou lembram do meu sobrenome. E eu tenho uma aversão filha da puta (desculpem o palavrão, mas é pra deixar o mais puro sentimento impresso) em usar sobrenome como apelido para Internet. Nada contra quem usa; puro gosto meu, simplesmente.
Quando eu penso que vou me livrar aos poucos, tenho a idéia de experimentar o Twitter. Ia usar o Soulzito, mas alguém mais esperto foi lá e cadastrou. Qual sobrou? Soulofdevil. É... http://twitter.com/soulofdevil.
Ou seja, sacanagem. O que estou percebendo é que eu vou ter que jogar tudo pro lixo, como fiz um tempo atrás, e criar tudo novo: novos e-mails, novo MSN, novas contas por aí. E ISSO É UM SACO! Tenho uma porrada de contas por aí, em "n" sites, desde a Folha de S.P. até ao Gamespy, Gametrailers... E ainda assim, temo que muita gente ainda só vai conseguir se lembrar de mim se eu falar "sou aquele SoUL_Of_DEviL, das antigas".
you and i are gonna live forever
3 anos e 4 dias depois, escrevo denovo! não sei nem o que escrever, a gente tem um tema?
alguns fatos importantes nesse tempo: - o brasil perdeu a copa do mundo e zidane deu uma puta duma cabeçada no materazzi! ta de parabéns. - dunga se tornou o técnico da seleção - inter ganhou libertadores em cima do são paulo - plutão não é mais planeta! - morreu o crocodile hunter - schumacher se aposentou - britney spears teve filhos - avião da gol bateu no legacy - google começou a dominar o mundo: comprou o youtube - lula foi reeleito - youtube bloqueou video da cicarelli - anna nicole smith morreu - romário fez o milésimo gol - henry sobel roubou gravatas - nair bello morreu - enéas morreu - paris hilton foi presa - marta disse: 'relaxa e goza' - apple lançou o iphone - cristo redentor virou maravilha do mundo - acm morreu - pavarotti morreu - sarkozy começou a comer a carla bruni - cristina kirchner foi eleita presidente - o rei da espanha disse "por que no te callas" pro chavez - corinthians caiu pra série b - guga se aposentou - o coringa morreu - tropa de elite ganhou palma de ouro - isabella caiu do prédio - law kin chong foi preso pela 3a vez! - travesti acusa ronaldo - fluminense eliminou o são paulo da libertadores - joel estreiou com derrota na africa do sul - bill gates deixou o cargo de presidente da microsoft - espanha ganhou a eurocopa - dinamite virou presidente do vasco - ingrid betancourt foi resgatada - ronaldinho gaúcho é do milan - batman agrediu a mãe - jogos olímpicos na china - lindemberg matou eloá - corinthians volta a série a - hamilton ganha título na última volta - choveu pra caralho - obama foi eleito presidente dos eua
após tudo isso, voltamos a atividade :)
[pohrra... percorri todos os dias das retrospectivas 2006, 2007 e 2008 do terra!]
O dilema de Shirov
O título desse post está parafraseando o dilema de Hans, muito conhecido e discutido nas rodas filosóficas sobre o que é a ética, seus níveis e subníveis.
Pois bem, navegando no eBay encontrei um vendedor com alguns produtos que Marx diria que têm elevado valor de uso, embora o leilão sempre finalize com estranhos valores de troca.
Breve pesquisa do que o cara vendeu nos últimos 90 dias: vários modelos diferentes de gps, um óculos de sol, um laptop daqueles pequenos (netbook), vários modelos diferentes de câmeras digitais, sempre usados. Não precisa ser nenhum Sherlock Holmes para deduzir, ou pelo menos, desconfiar da origem duvidosa destes bens.
E aqui coloco o dilema moral de Shirov: devemos ou não se aproveitar destes bens que estão sendo vendidos legalmente, mesmo desconfiando dos métodos de abastecimento de estoque? E mais além, e... se eu nem tivesse pensado nessa hipótese?
Como em todo dilema ético, não existe uma resposta certa, mas vários níveis e seus argumentos. Espaço aberto para as opiniões.
¶ 1:34:00 PM0 Comentários
fevereiro 13, 2009
Mundão mudado!
Nem sabia mais o que era postar num blog. Nem lembrava também que ainda tinha esta conta aberta. Só olhar a hora agora: 00:44. É falta do que fazer. Mesmo...
Esse blog começou inocente. Terminou, teoricamente, de um jeito meio triste. Coitado. Um singelo post da Maetê de despedida em 2006. Acho que isso nem tem mais acessos. Ou tem?
Hoje em dia os blogs ganharam outra cara. Hoje até se obtém renda com isso. Não dá pra saber se iríamos conseguir algo com isso na época em que esse blog foi fundado. Era mais uma vertente do direito de liberdade de expressão que estava na moda. Depois vieram as modinhas de Fotolog, Orkut (que de certa forma acabou sendo útil em alguns [poucos] aspectos). E depois veio a idade, as responsabilidades e outras idéias que vieram a fazer esse blog a entrar num período de coma profundo.
Muita coisa mudou para cada um dos antigos postadores desse blog. Muita coisa mesmo. Os anos de 2008 e 2009 estão sendo palco de grandes mudanças.
Será que esse blog pode voltar à vida? Ãh?! Ãh?! Pode?
Eu me despeço. Volto à minha casa, em meus sonhos. Volto à Patagônia, aonde o vento golpeia os estábulos e salpica de frescor o Oceano. Sou nada mais que um poeta: amo a todos, ando errante pelo mundo que amo. Em minha pátria, prende-se mineiros e os soldados mandam mais que os juízes. Entretanto, amo até mesmo as raízes de meu pequeno país frio. Se tivesse que morrer mil vezes, ali quero morrer. Se tivesse que nascer mil vezes, ali quero nascer. Perto da araucária selvagem, do vendaval que vem do sul, das campanas recém compradas. Que ninguém pense em mim. Pensemos em toda a terra, golpeando com amor a mesa. Não quero que volte o sangue... a molhar o pão, os feijões, a música: quero que venha comigo o mineiro, a criança, o advogado, o marinheiro, o fabricante de bonecas. Que entremos no cinema e bebamos o vinho mais tinto. Eu não vim para resolver nada. Vim aqui para cantar e quero que cantes comigo.
Foram 4 anos de escritos e comentários. Amei e levo comigo a experiência do que foi e do que poderia ter sido. Mas despeço-me do blog. Tratemos, pois, de coisas sérias.
Latricério
Tinha um linguajar difícil, o Latricério. Já de nome era ruinzinho, que Latricério não é lá nomenclatura muito desejada. E era aí que começavam os seus erros. Foi porteiro lá do prédio durante muito tempo. Era prestativo e bom sujeito, mas sempre com o grave defeito de pensar que sabia e entendia de tudo. Aliás, acabou despedido por isso mesmo. Um dia enguiçou a descarga do vaso sanitário de um apartamento e ele achou que sabia endireitar. O síndico do prédio já ia chamar um bombeiro, quando Latricério apareceu dizendo que deixassem por sua conta. Dizem que o dono do banheiro protestou, na lembrança talvez de outros malfadados consertos feitos pelo serviçal porteiro. Mas o síndico acalmou-o com esta desculpa excelente: - Deixe ele consertar, afinal são quase xarás e lá se entendem. Dono da permissão, o nosso amigo - até hoje ninguém sabe explicar por quê - fez um rápido exame no aparelho em pane e desceu aos fundos do edifício, avisando antes que o defeito era "nos cano de orige". Lá embaixo, começou a mexer na caixa do gás e, às tantas, quase provoca uma tremenda explosão. Passado o susto e a certeza de mais esse desserviço, a paciência do síndico atingiu o seu limite máximo e o porteiro foi despedido. Latricério arrumou sua trouxa e partiu para nunca mais, deixando tristezas para duas pessoas: para a empregada do 801, que era sua namorada, e para mim, que via nele uma grande personagem. Lembro-me que, mesmo tendo sido, por diversas vezes, vítima de suas habilidades, lamentei o ocorrido, dando todo o meu apoio ao Latricério e afirmando-lhe que fora precipitação do síndico. Na hora da despedida, passei-lhe às mãos uma estampa do American Bank Note no valor de quinhentos cruzeiros, oferecendo ainda, como prêmio de consolação, uma horrenda gravata, cheia de coqueiros dourados, virgem de uso, pois nela não tocara desde o meu aniversário, dia em que o Bill - o americano do 602 - a trouxera como lembrança da data. Mas, como ficou dito acima, Latricério tinha um linguajar difícil, e é preciso explicar por quê. Falava tudo errado, misturando palavras, trocando-lhes o sentido e empregando os mais estranhos termos para definir as coisas mais elementares. Afora as expressões atribuídas a todos os "malfalantes", como "compromisso de cafiaspirina", "vento encarnado", "libras estrelinhas", etc., tinha erros só seus. No dia em que estiveram lá no prédio, por exemplo, uns avaliadores da firma a quem o proprietário ia hipotecar o imóvel, o porteiro, depois de acompanhá-los na vistoria, veio contar a novidade: - Magine, doutor! Eles viero avalsá as impoteca! É claro que, no princípio, não foi fácil compreender as coisas que ele dizia mas com o tempo, acabei me acostumando. Por isso não estranhei quando os ladrões entraram no apartamento de Dona Vera, então sob sua guarda, e ele veio me dizer, intrigado: - Não compreendo como eles entraro. Pois as portas tava tudo "aritmeticamente" fechadas. Tentar emendar-lhe os erros era em pura perda. O melhor era deixar como estava. Com sua maneira de falar, afinal, conseguira tornar-se uma das figuras mais populares do quarteirão e eu, longe de corrigir-lhe as besteiras, às vezes falava como ele até, para melhor me fazer entender. Foi assim no dia em que, com a devida licença do proprietário, mandei derrubar uma parede e inaugurei uma nova janela, com jardineira por fora, onde pretendia plantar uns gerânios. Estava eu a admirar a obra, quando surgiu o Latricério para louvá-la. - Ainda não está completa - disse eu - falta colocar umas persianas pelo lado de fora. Ele deu logo o seu palpite: - Não adianta, doutor. Aí bate muito sol e vai morrê tudo. Percebi que jamais soubera o que vinha a ser persiana e tratei de explicar à sua moda: - Não diga tolice, persiana é um negócio parecido com venezuela. - Ah, bem, venezuela - repetiu. E acrescentou: - Pensei que fosse "arguma pranta".
